IMPACTOS DAS AÇÕES DO HOMEM NOS ANIMAIS SILVESTRES
É muito comum colocarmos no blog notícias de apreensão e chegada de animais silvestres no CRAS da Mata Ciliar, demonstrando o quanto algumas ações do homem podem ser maléficas para o equilíbrio do meio ambiente e a qualidade de vida de alguns animais.
No dia 29 de abril uma apreensão na cidade de Atibaia levou mais quatro animais ao centro de reabilitação, exemplificando mais uma vez a problemática da comercialização e da tentativa de domesticação de animais silvestres. Um Cabeça-seca (Mycteria americana), uma Biguatinga (Anhiga anhiga), um Teiú (Tupinambis merianae) e um Ouriço-cacheiro (Sphigurus villosus) estavam na casa de uma pessoa e não estavam em bom estado de saúde quando chegaram ao CRAS.
O Ouriço ficava em uma gaiola extremamente pequena para o seu tamanho, o Cabeça-seca vivia em um banheiro, o Teiú estava com a narina machucada de tanto bater na gaiola e o Biguatinga é um filhote. Como exceção do Cabeça-seca, que é uma ave do Pantanal, todos os animais apreendidos são da região.
O Ouriço e o Teiú se recuperam bem e foram soltos, felizmente. O Cabeça-seca será destinado para um zoológico. O Biguatinga é filhote e é muito manso, o que impossibilita sua soltura. Ou seja, de quatro animais tirados da natureza, dois acabaram condenados à vida em cativeiro.
O Cabeça-seca é uma ave do pantanal e será transferido para um zoológico. Não poderá ser solto na natureza!
O Biguatinga filhote é muito manso. Não poderá ser solto na natureza!
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