Graças ao patrocínio de empresas como TetraPak e AutoBan e a ajuda de muitos outros voluntários, o Anhanguera poderá finalmente voltar a natureza. Ele está em um recinto no meio da mata, sendo monitorado por três câmeras que estão auxiliando em sua completa reabilitação.
O Anhanguera no recinto: monitoramento auxilia no retorno à natureza.
Depois de receber um rádio colar e um microchip em dezembro passado, pelos quais será monitorado quando for completado o processo de soltura, o Anhanguera – que levou o nome por causa da rodovia em que foi atropelado em setembro de 2009 -, está tranquilo e usando todo o ambiente, no processo que é chamado de ‘soft release’, quando podemos oferecer ao animal, maiores possibilidades dele adaptar-se ao ambiente onde será solto. Esta é a primeira vez que a técnica é utilizada para uma onça parda no Brasil.
Durante todo esse período do processo, os técnicos da Associação evitam ao máximo o contato com o animal, para que ele não associe a presença humana com um estímulo positivo, como a alimentação. Agora, é questão de tempo para que o Anhanguera volte completamente ao seu habitat.
A onça parda é uma espécie da Mata Atlântica em risco de extinção.