terça-feira, 29 de março de 2011
Rio das Furnas lança Cartaz das Aves
sexta-feira, 25 de março de 2011
Maritacas chegam ao Cras debilitadas pelo lixo
Como a época de reprodução das maritacas ocorre principalmente no final do ano, agora é um período no qual os filhotes começam a sair do ninho.
O grande problema é que alguns não conseguem pois os ninhos são, geralmente, feitos de lixo, afirma a bióloga Marília Giorgete. Normalmente feitos com linhas, fitas adesivas, pedaços de plásticos e tudo mais o que encontram no meio urbano, as maritacas põem seus ovos nesses ninhos e, quando o filhote nasce, fica com suas pernas presas e/ou grudadas.
Muitas vezes, segundo a bióloga, os pais acabam abandonando os filhotes que não saem do ninho, por isso muitos são encontrados em forros de casas, presos e sozinhos, o que traz sérias consequências. “Por estarem com os membros presos ao lixo, os filhotes não conseguem sair. Quando são trazidos à Mata estão muito debilitados, até mesmo por falta de comida, e precisam passar por cirurgia para retirada do membro”, lamenta Marília.
No mês de março, dez maritacas chegaram à Mata Ciliar. Muitas delas enroladas em lixo nos forros de casas ou com as pernas tortas ou quebradas. Cinco não resistiram. Marília aponta a principal causa. “As pessoas estão diminuindo o habitat natural das maritacas e, por causa disso, elas têm que se adaptar a cidade”, lembra, ressaltando que essa suposta adaptação é prejudicial à espécie e, consequentemente, à natureza, uma vez que essas aves são dispersoras de sementes e importantes para o equilíbrio ambiental.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Mata Ciliar leva conscientização ambiental no PetShow
A Mata também interagiu com o público do evento com o objetivo de mostrar para as pessoas a importância dos animais silvestres livres na natureza e como o tráfico ilegal de animais silvestres prejudica os ecossistemas.
Estande da Mata buscou reflexão
O caso que foi apresentado é o da onça-parda (Puma concolor) Anhanguera, atropelada na rodovia de mesmo nome em setembro de 2009, e que, graças a parceiros ‘Guardiões da Mata’, como CCR AutoBan e Tetra Pak, foi a primeira da espécie a passar pelo processo de ‘soft release’, que consiste em deixar o animal em um recinto monitorado em meio à mata fechada para que se readapte e possa voltar à natureza.
Após esse processo, o animal é solto e passa a ser monitorado por sinais de rádio emitidos pelo colar que carrega, implantado em dezembro passado, quando o animal ainda estava sendo cuidado dentro da Mata Ciliar.
terça-feira, 15 de março de 2011
Conscientização ambiental é destaque na Pet Show
A Associação Mata Ciliar participa neste final de semana (18, 19 e 20 de março) da Pet Show, Feira Internacional de Animais e Produtos Pet , no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. O espaço fica aberto à visitação nos três dias das 13 às 20 horas, com entrada gratuita.
Mesmo sendo um evento pet, a Mata terá importante participação, pois irá desenvolver atividades de conscientização relacionadas aos problemas causados pelo tráfico ilegal de animais silvestres, onde muitos deles acabam virando pet. “Iremos mostrar a importância dos silvestres livres na natureza e que esse realmente é o bem estar que eles precisam”, ressalta Samuel Nunes, responsável pelo estande da Associação
‘Projeto Anhanguera’ será modelo para reflexão
Um dos casos que será apresentado é o da onça-parda (Puma concolor) Anhanguera, atropelada na rodovia de mesmo nome em setembro de 2009, e que, graças a parceiros como AutoBan e Tetra Pak, foi a primeira da espécie a passar pelo processo de ‘soft release’, que consiste em deixar o animal em um recinto monitorado em meio à mata fechada para que se readapte e possa voltar à natureza.
Após esse processo, o animal é solto e passa a ser monitorado por sinais de rádio emitidos pelo colar que carrega, implantado em dezembro passado, quando o animal ainda estava sendo cuidados dentro da Mata Ciliar.
Feira promove encontros
Com o crescimento do segmento pet na economia, a primeira edição da feira Pet Show visa gerar novas oportunidades de negócios, o que favorece o mercado, permite a troca de informações entre os expositores e, sobretudo, traz benefícios ao animal doméstico.
Serviço: O Centro de Exposições Imigrantes fica no km 1,5 da rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Comemoração do tombamento lembra a importância da Serra do Japi
A Serra do Japi foi tombada em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT, da Secretaria de Estado da Cultura, pelas condições geológicas relacionadas a solos pobres e frágeis, vegetação natural adaptada a solos de baixa fertilidade natural, aguadas límpidas em forma de "castelo d'água", formadas por baixo volume d'água.
Abaixo, segue alguns depoimentos de quem ajuda a preservar e entende a Serra do Japi como algo importante para as cidades em que ela está inserida e para o mundo.
“No meu trabalho como biólogo da Mata Ciliar, devolvo os animais para o lugar que eles realmente precisam estar, neste caso, a Serra do Japi, para que continuem o ciclo e mantenham a saúde do meio ambiente.
A importância da Serra é muito grande, já que faz parte do pequeno cinturão verde de Mata Atlântica que ainda existe no Brasil, este que é o bioma mais ameaçado, porém é o mais rico – muitas espécies vivem nele e a preservação é extremamente importante”.
Jairo Pereira é biólogo e trabalha há dois anos na Mata Ciliar.
“Desenvolvo pesquisas relacionadas ao monitoramento e inventário de fauna na Serra do Japi – quais espécies de determinado grupo, no caso dos mamíferos, existem no local. Quando você tem o conhecimento da fauna e flora, pode fazer diretrizes para o manejo daquela área e saber se existe ou não espécie ameaçada de extinção, por exemplo.
A Serra do Japi está entre dois grandes centros – São Paulo e Campinas, e hoje é relativamente preservada se comparado ao passado quando foi desmatada para o uso de carvão para a ferrovia. Além disso, como é formadora das bacias de alguns rios que vão desaguar nos rios Piracicaba e Tietê, leva um grande fluxo de água limpa para esses rios”.
William Douglas Carvalho é zootecnista e há dois anos desenvolve trabalhos na área de ecologia e conservação da mastofauna na Serra do Japi.
“A Serra do Japi foi tombada por ser remanescente de Mata Atlântica, pela prestação de serviços ambientais com a biodiversidade,e por ser área de manancial e contribuir para o seqüestro de carbono.
Outros fatores, já percebidos por publicitários, é a associação da Serra para a venda de cosméticos e de apartamentos. A imagem, que todos já notaram, está ligada à qualidade de vida, de ar, da água”.
Cláudia Eiko é doutora em zoologia com tema desenvolvido sobre a ecologia de riachos da Serra do Japi.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Rosana Jóias investe em Meio Ambiente e no bem estar dos animais da Mata Ciliar
A idéia de fazer as ecobags surgiu depois da campanha ‘Vamos tirar o planeta do sufoco!’ realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), em Jundiaí, visando tirar de circulação as sacolas plásticas convencionais. Como referência em assuntos ambientais, a Mata Ciliar foi escolhida pelo presidente da rede, Osvaldo Lucas Saito, para receber 50% do valor arrecadado.
A Associação Mata Ciliar agradece a iniciativa e informa que com o dinheiro recebido poderá investir ainda mais no bem estar dos animais que estão sob nossos cuidados!
Parte do valor das vendas das ecobags foi revertida para os trabalhos da Mata Ciliar
quarta-feira, 2 de março de 2011
Mata Ciliar participa de manifestação contra o abate das capivaras em Campinas
Os animais vivem no Lago do Café, bairro Taquaral, e estão isolados desde 2008. Na última segunda-feira (21), o secretário de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, anunciou o sacrifício das capivaras com o pretexto de eliminar os riscos de febre maculosa e também para reabrir o parque à população.
O manifesto durou cerca de uma hora e todos foram vestidos de preto, com apitos e faixas em protesto à matança, que, segundo a veterinária e coordenadora de fauna da Mata Ciliar, Dra. Cristina Adania, é ineficiente, uma vez que não só as capivaras que tem carrapatos. “Eliminamos as capivaras, mas os carrapatos ficam. É de conhecimento que outras subespécies do amblyoma, além de outras espécies de carrapato, podem carrear a bactéria que causa a febre maculosa. Trata-se de um problema bastante complexo e da forma como está sendo conduzido, a impressão que temos é de que a solução está dada com o abate das capivaras”, protesta.
De acordo com Cézar Rocha, vice-presidente da União Protetora dos Animais (UPA), o objetivo é reforçar as propostas e os argumentos junto à prefeitura. ”Não há sorologia comprovando que as capivaras estão contaminadas pela doença, e as pessoas que foram infectados provavelmente tiveram contato com outros animais”, enfatiza.
Falta de informação preocupa
Durante a manifestação, foram entregues panfletos à população, que se mostrou interessada, embora muitas pessoas não soubessem exatamente do que se tratava.
Além disso, os funcionários do Lago do Café não recebem informação dos órgãos competentes em relação à segurança, garante Rosana Campos, presidente do Grupo de Apoio aos Animais de Rua (Gaar). “Quatro famílias vivem naquela região e nunca foram contaminadas. Os funcionários não recebem orientação e muito menos equipamentos ou roupas adequadas para trabalhar”, garante.
Um abaixo-assinado contra a eutanásia das capivaras foi organizado pelas associações que também já entraram com pedido de liminar na Justiça.
Para participar, entre no site http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=CMPDA