Safári parece ser uma prática do passado, quando a ignorância humana permeava a alta sociedade dos séculos passados.
Por isso, muitos podem pensar que a caça já estaria extinta há um bom tempo, por se tratar de uma crueldade inaceitável por todos salvo em situações de subsistência como as caças indígenas e de povos tradicionais. Mas a recente notícia da caça às onças pintadas e pardas no Mato Grosso despertou a revolta da sociedade e levantou uma questão intrigante: como isso pode acontecer em tempos em que tanto se fala sobre preservação?
A verdade é que o safári continua vivo e, mesmo sendo discreto, contribui para o extermínio de espécies em risco de extinção. E não é difícil imaginar o porquê. Assim como outras práticas ilegais, os safáris são atividades altamente lucrativas. É possível participar de uma caça a onça pintada pela quantia exorbitante de R$ 60.000,00.
Por isso, é possível imaginar que essa atividade ilegal se trata de uma rede muito extensa com conexões em diversos países e que possui setores públicos e privados. Através dos noticiários é possível identificar os estados omissos a esse tipo de crime. Ironicamente, são estados que dependem economicamente do ecoturismo na região.
Enquanto isso, os investimentos em fauna no Brasil, que já são baixos, continuarão sofrendo com os safáris clandestinos que aceleram o processo de extinção das espécies. Toda a mobilização e conscientização é importante nesse momento. Divulgue essa campanha em suas redes sociais e ajude a acabar com essa brincadeira que traz consequências muito sérias à biodiversidade.
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