segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Mais perto da natureza, Anhanguera está com a pata na estrada

As câmeras já estão ligadas há 18 dias, durante 24 horas, no cercado mais vigiado pela Associação Mata Ciliar. O monitoramento selvagem tem como personagem principal o Anhanguera – um macho de onça parda (Puma concolor) que chegou à instituição quando foi atropelado na rodovia Anhanguera e virou notícia.

Graças ao patrocínio de empresas como TetraPak e AutoBan e a ajuda de muitos outros voluntários, o Anhanguera poderá finalmente voltar a natureza. Ele está em um recinto no meio da mata, sendo monitorado por três câmeras que estão auxiliando em sua completa reabilitação.

O Anhanguera no recinto: monitoramento auxilia no retorno à natureza.


Depois de receber um rádio colar e um microchip em dezembro passado, pelos quais será monitorado quando for completado o processo de soltura, o Anhanguera – que levou o nome por causa da rodovia em que foi atropelado em setembro de 2009 -, está tranquilo e usando todo o ambiente, no processo que é chamado de ‘soft release’, quando podemos oferecer ao animal, maiores possibilidades dele adaptar-se ao ambiente onde será solto. Esta é a primeira vez que a técnica é utilizada para uma onça parda no Brasil.

Durante todo esse período do processo, os técnicos da Associação evitam ao máximo o contato com o animal, para que ele não associe a presença humana com um estímulo positivo, como a alimentação. Agora, é questão de tempo para que o Anhanguera volte completamente ao seu habitat.

A onça parda é uma espécie da Mata Atlântica em risco de extinção.

Um comentário:

  1. No ano de 2.003, eu (Newton Almeida) era Secretário Municipal de Meio Ambiente de Rio Bonito, e conquistamos o apoio do Consórcio Ambiental Intermunicipal Lagos / São João, idealizado e fundado pelo Luiz Firmino Pereira, para reflorestamentos em Rio Bonito . ( Foi o Firmino que conseguiu levar adiante os projetos para a despoluição da Lagoa de Araruama, que passados uns 7 anos está completamente revitalizada, em seguro processo de despoluição ). Vejam as fotos logo acima, na primeira foto, margem do Rio Bacaxá, em 16 de novembro de 2.003 . E a mesma margem em 30 de janeiro de 2011, na segunda foto . Percebam como é difícil recompor as matas ciliares. Após sete anos é que começam a ter aspecto de mata, as árvores plantadas, na margem direita, pelo Projeto de Reflorestamento do Rio Bacaxá , em 2003 / 2004..... http://limpezariomeriti.blogspot.com

    Parabéns pelo trabalho ! Pessoas como vocês me motivam a acreditar que nosso filhos viverão num mundo melhor !
    Newton Almeida
    MEIO AMBIENTE RIO DE JANEIRO

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