terça-feira, 23 de março de 2010

Curso de Manejo, Conservação e Bem-estar de Animais Silvestres.



No último sábado dia 20 de março, foi realizado mais um módulo do Curso de Manejo, Conservação e Bem-estar de Animais Silvestres promovido pela AMC com o apoio da WSPA (World Society for the Protection of Animals).

Aproximadamente 20 instituições são beneficiadas com o curso entre elas: Centros de Controle de Zoonoses, Defesas Civis, Bombeiros, Polícias Ambientais, Guardas Municipais, entre outras, de várias cidades da nossa região como Jundiaí, Itupeva, Cabreúva, Itatiba, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Louveira, Campinas.

Nesse sétimo módulo, sendo 12 no total, o tema abordado foi a confecção de materiais de contenção, com um enfoque principal no modo de se fazer puçás e bastão para contenção de répteis, equipamentos estes imprescindíveis para contenção adequada de animais silvestres. Além da própria equipe técnica da AMC, pudemos contar com outros colaboradores e grandes amigos.
O Curso de Manejo, Conservação e Bem-estar de Animais Silvestres teve início em Agosto de 2009 e terá duração de um ano. Essa iniciativa da AMC de organizar tal curso, visa minimizar os efeitos maléficos que um manejo inadequado pode causar aos animais resgatados por essas instituições da nossa região, através não apenas da exposição de maneiras corretas de se realizar o manejo, mas também através de conhecimentos básicos sobre a biologia de cada grupo animal, otimizando, assim, os processos de captura, transporte e manejo dos animais resgatados.
Conheça os trabalhos realizados pela Associção Mata Ciliar e saiba como ajudar:

sexta-feira, 19 de março de 2010

Centro de Reabilitação de Animais Silvestres da AMC ainda não está recebendo animais


Desde outubro de 2009, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres da Associação Mata Ciliar (CRAS) não está recebendo novos animais.
Essa medida foi tomada devido a falta de espaço e recursos que afeta hoje a ONG. Nos últimos dois anos a média de animais recebidos foi elevada de 1,5 para 5 animais por dia, tornando insustentável a realização efetiva e satisfatória do serviço.
A preocupação de toda a equipe da AMC vai além da situação da própria Associação, já que na região de Jundiaí apenas a ONG realizava esse tipo de trabalho de reabilitação. O CRAS atendia mais de quinze municípios, que hoje têm que encaminhar seus animais para outras localidades.
O Centro de Reabilitação da Associação Mata Ciliar atua há mais de 12 anos na região de Jundiaí e neste período já foram atendidos mais de 5.000 animais pela equipe de Veterinários e Biólogos. O objetivo é sempre o de reabilitar esses animais para que sejam soltos de volta na natureza, e apenas em casos que isso não é possível os animais permanecem em cativeiro.
Grande parte dos animais recebidos foram vítimas do tráfico de animais silvestres e de acidentes registrados na nossa região, evidenciando assim a interferência negativa que os homens causam aos animais.


Para ajudar a AMC a manter seus projetos entre no nosso site e conheça nossos projetos:

terça-feira, 16 de março de 2010

Projeto Guardiões da Mata no Jornal de Jundiaí




O Projeto "Guardiões da Mata", que é voltado para empresas que buscam uma parceria com a Associação Mata Ciliar, foi destaque no Jornal de Jundiaí.
Na matéria foram destacados todos os benefícios que as parceiras podem ter ao aderirem ao nosso projeto.



A matéria pode ser lida através do link:



http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=2&int_id=107360



Para se tornar um Guardião da Mata entre em contato através do comunicacao@mataciliar.org.br , e conheça o projeto.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Aniversário da Serra do Japi

Presente em rimas de poemas, a Serra do Japi, que pode ser vista de vários cantos e em diversas formas, completa nesta terça-feira (08), 28 anos de tombamento. A Associação Mata Ciliar comemora essa conquista e homenageia o cartão-postal verde de Jundiaí.

Tombada em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT, da Secretaria de Estado da Cultura, pelas condições geológicas relacionadas a solos pobres e frágeis, vegetação natural adaptada a solos de baixa fertilidade natural, aguadas límpidas em forma de "castelo d'água", formadas por baixo volume d'água.

Abaixo, segue alguns depoimentos de quem ajuda a preservar e entende a Serra do Japi como algo importante para as cidades em que ela está inserida e para o mundo.



“No meu trabalho como biólogo da Mata Ciliar, devolvo esses animais para o lugar que eles realmente precisam estar, neste caso, a Serra do Japi, para que continuem o ciclo e mantenham a saúde do meio ambiente.

A importância da Serra é muito grande, já que faz parte do pequeno cinturão verde de Mata Atlântica que ainda existe no Brasil, este que é o bioma mais ameaçado, porém é o mais rico – muitas espécies vivem nele e a preservação é extremamente importante”.


Jairo Pereira é biólogo e trabalha há dois anos na Mata Ciliar.


“Desenvolvo pesquisas relacionadas ao monitoramento e inventário de fauna na Serra do Japi – quais espécies de determinado grupo, no caso dos mamíferos, existem no local. Quando você tem o conhecimento da fauna e flora, pode fazer diretrizes para o manejo daquela área e saber se existe ou não espécie ameaçada de extinção, por exemplo.

A Serra do Japi está entre dois grandes centros – São Paulo e Campinas, hoje é relativamente preservada se comparado ao passado quando foi desmatada para o uso de carvão para a ferrovia. Além disso, como é formadora das bacias de alguns rios que vão desaguar nos rios Piracicaba e Tietê, leva um grande fluxo de água limpa para eles”.

William Douglas Carvalho é zootecnista e há dois anos desenvolve trabalhos na área de ecologia e conservação da mastofauna na Serra do Japi.

“A Serra do Japi foi tombada por ser remanescente de Mata Atlântica, pela prestação de serviços ambientais com a biodiversidade, e por ser área de manancial e contribuir para o seqüestro de carbono.

Outros fatores, já percebidos por publicitários, é a associação da Serra para a venda de cosméticos e de apartamentos. A imagem, que todos já notaram, está ligada à qualidade de vida, de ar, da água, o que encarece o 'produto'”.


Cláudia Eiko é doutora em zoologia com tema desenvolvido sobre a ecologia de riachos da Serra do Japi.